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Lê os meus versos devagar,
como se as horas fossem todas tuas,
e escolhe o banco mais confortável do teu peito,
onde sempre chegam
as nascentes dos primeiros sóis
Não te lembres de mim,
lê-me como se não me conhecesses,
como se não soubesses do meu ser,
e reserva para ti
apenas o passar dos meus versos
nessa palavra, que eu te peço,
... devagar...
Então agora
cruza primeiro os braços,
e aspira esse ar desses instantes,
que a minha poesia, essa, pode esperar
Depois, podes cruzar a perna
nesse teu ar belo de eternidade,
e sentires apenas o teu corpo leve
que a minha poesia, essa, pode esperar
Daqui a pouco,
quando sentires a falta das minhas palavras,
e souberes que tens em ti o coração todo,
aí sim,
lê os meus versos nas minhas páginas
mas por favor,
faz aquilo que eu te peço,
e folheia-os devagar
EM - SEMPRE PLANTO OÁSIS NAS PALAVRAS - SUSANA NUNES - IN-FINITA