LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO PELA AUTORA
Um poema que é tiro, que é bala
nem sempre é tiro certeiro,
nem sempre é tiro primeiro
mas é tiro que não cala...
denuncia o cativeiro, de um povo que vive em dor,
que vive prenhe de amor,
onde o sonho é incolor,
e a profecia nem fala,
nada que seja a favor...
nem o vento que embala
este navio sem escala
que anda nem mar à deriva,
com a sua vida cativa,
nas mãos de quem tem poder
mas não faz acontecer,
os direitos deste povo, que espera um Abril novo,
num gritante amanhecer...
EM - POVO DE NOVO - ROSAMAR - EDIÇÃO DE AUTOR