LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
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A cidade sonolenta desperta ao sol,
deste agosto ventoso,
sem riso, sem lírio e sem girassol.
O domingo inicia seu curso,
esguichando-se no longo percurso.
Enquanto o sol penetra vidros refletivos
de suntuosos edifícios,
sombras de alamedas abraçam o velho solitário
que desolado segue, com seu andar devagar.
Calçadas ainda encenam retratos da noite:
vidas sem vida - vultos colados, calados -
abrigados em pacotes de jornal
Um mar revolto, adorna e castiga o litoral -
ondas se contorcem e como aço golpeiam
a paisagem complexa da urb tropical.
Onde ser gente, bicho, lixo,
é ínfimo, invisível,
simplesmente, banal.
EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS IV - ANTOLOGIA - IN-FINITA
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