sexta-feira, 30 de março de 2012

Alentejo - MIGUEL TORGA

Terra parida,
Num parto repousado,
Por não sei que matrona natureza
De ventre desmedido,
Olho, pasmado,
A tua imensidade.
Um corpo nu, em lume ou regelado,
Que tem o rosto da serenidade.

EM - POESIA COMPLETA VOL. I - MIGUEL TORGA - DOM QUIXOTE

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