quinta-feira, 26 de junho de 2025

Ao páramo celeste (Soneto hendecassílabo) - Iran Lobato de Andrade

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link

Após estertor da morte insana,
Falência orgânica da lei fatal,
Aparto-me da derme e plasma letal,
E o umbilical, à gestão microbiana.

Desnudo a irreal vaidade humana,
Acendo a chama para o transcendental.
Com a alma liberta da larva mortal,
Vislumbro o local do eterno nirvana.

Sacrário lirial onde a musa aparece
Em forma de prece, fulgura e enobrece
Num coral de anjos e no de arcanjos,

Onde o estro do vate o verme não come,
Declamo risonho os versos helenos
No alto parnaso rimando pra Vênus.

EM - COUSA AMADA 2 - COLETÂNEA - IN-FINITA

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