sábado, 1 de março de 2025

Decrépita fechadura - Fernando Silva

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Decrépita fechadura que tanto te prende
Como grilhetas intransponíveis do Castelo
A grande vontade que em ti se expande
Na diáspora vertente de como protegê-lo

A noite chora lágrima sentidas de pranto
Ouvem sombras garridas da madrugada
O Monge protege a vida com seu manto
A Haia chora convulsa e desesperada

O Rei partiu para bem longe foi caçar
Levou consigo imprescindíveis aliados
O poeta dedicou a poesia ao verbo amar
Redigiu poemas para a realeza revigorados

Uma chave velha compunha esse mote
Dum conto de fadas deveras antiquíssimo
Trovador desenhava habilmente sua sorte
Desejando que a Rainha fosse no realismo

Ao encontro da mais subtil e dócil poesia
Escreveu na chave do cinto de castidade
Cortejou a Rainha com enorme mestria
Ofereceu-lhe a mais ditosa liberdade

EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS IX - COLETÂNEA - IN-FINITA

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