quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Hino à união mútua (excerto) - Lídia Palminha

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link

Tantas vezes caminhamos pela vida
de olhos focados somente no chão
envolvidos(as) pensamentos revoltos
sôfregos num mundo disperso, adverso.
Tantas vezes esquecemos de olhar para o Céu
de sentir o natural bater do coração
de tocar na própria face sentindo a pele
de acolher o nosso próprio abraço,
deslembrados(as) do que somos.
Envoltos(as) em névoas,
não percebemos as dádivas
mensagens de alegria, de amor,
no olhar para lá do infinito horizonte,
e a desesperança, acompanha a carência.

Ser solitário(a) não deve significar esquecer a existência
dos outros,
ou esquecer a mão que outrora para ti se estendeu
ou a presença que antes te foi doada
ou mesmo as lágrimas que um dia alguém te secou
ou até os sentires de dor que um dia alguém ao teu lado, confortou.
Ser solitário(a) deve ser também ouvir o mais profundo
da existência, sem julgar
é estar diante da adversidade e entender…

Entender que viver é uma dádiva
que tudo o que existe, tem um propósito maior
que a felicidade está na união que mesmo não entendida,
somente em ação faz os seus milagres.
...

EM - VELEIRO DAS SETE CORES - LÍDIA PALMINHA - IN-FINITA

Sem comentários:

Enviar um comentário