LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link
Da flor aberta tenho muito pouco
Ritmo, metro, perfume, acaso tanto
O circuito exemplar que orna a haste
Ao despertar à noite um acalanto
A superfície em fixidez, o lenho
Que me perfura a calma em que me espanto
Um mito lá das eras de onde venho
Cuja forma perfeita abarca o pranto
Porém jamais terei o olhar, a pedra
Que dentro dela habita e vai a fundo
Cosendo no fugaz isso que a medra
Jamais terei o instante que termina
A flor da flor a flor de todo mundo
Que se esconde na pétala-menina
EM - 7 JANELAS PARA O TRANSITÓRIO - TITO LÍVIO LISBOA - IN-FINITA
Sem comentários:
Enviar um comentário