LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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A ribeira mansa freme nas margens,
Sem alarde voa para as nuvens,
Qual alma finada pelas paragens,
Com outro trajo,
Às vezes, as águas beijam os azereiros,
Lacrimejam pingos de aguaceiros.
A ribeira suspira segredos ao vento,
No recanto profundo do sono.
Agora, ao ritmo da água sebenta,
E dos alforges coados para cobrir o céu,
Há tanta culpa escarlate por agarrar,
As mães e os velhos gritam em vão,
Ao vento e aos homens que “há ladrão!”.
A ribeira sente-se inconsciente,
Alterada e, no fundo, quase sufoca.
Platónico é quem cuida do ambiente,
Pois anda alheado do tempo,
Ao ver assim a ribeira mansa,
Como se fosse mero devaneio.
EM - DE DENTRO PARA FORA - MARIA FRATERNA - IN-FINITA
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