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É fácil dizer fique em casa
Quando da rua não vem seu sustento
Quando a pança está cheia, e
Não falta em sua mesa alimento
Quando não se conhece a cor fúnebre da fome
Ou ronco desesperado das lombrigas no bucho vazio
Não sabe como é lúgubre a dor da barriga seca
Cheia de verme, vento e conselho sombrio
É fácil dizer fique em casa
Quando a dor da indigência
Não te atinge nem consome
Que importa? A escolha é do outro
Se vai morrer sufocado pelo vírus
Ou carcomido pela fome.
EM - PANDEMIA DE PALAVRAS - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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