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Entre os muros frios deste quarto
encontro-me
com uma quebra no peito,
cem agulhas nos ossos.
Emoções de gelo, inverno vivo,
Noite esclarecedora.
Uma agitação silenciosa
anseia em mim
Catapulta para frente os ponteiros paralisados
do relógio que levará ao amanhã.
Sensações imóveis, fechadas
em caixas de estanho
para que estejam protegidas
de facas afiadas,
de brilhantes lâminas de prata à espera,
lá fora, da sua presa.
Afogar no caos, infligir-me torturas,
rasgar-me a alma
Dissolver-me.
Recompor na escuridão
Algo limpo.
Fantasmas à volta
Não me deixo apanhar.
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (POESIA) - ANTOLOGIA - IN-FINITA
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