LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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– ao João Dórdio, poeta
uma estranha flor de estranha fome
– álacre leveda como estranho vento
que a madrugada teve
buscando o sonho de estranha fonte
Cerro os punhos nesta força de escrever
Levantas-me do abismo – oh palavra
de estranha fome – e os meus dedos parem
versos estranhos
como se fossem inexpugnável torre
Assim sou
a semear meus dias neste deserto
branco à espera da palavra certa
Palmas das mãos abertas – as minhas
Vede estas chagas
que ao meu céu suplicam o sol
em sua forma divina e empírea luz
no germinar duma nova liberdade
EM - O SERENO FLUIR DAS COISAS - ALVARO GIESTA - IN-FINITA
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