Sobre as margens deste rio
Refugiam-se os corações
Cuja esperança ainda não pereceu.
Correm sobre os estios desavindos
Da alegria as lamentações mudas
Das gentes encanecidas, aqueles
Ásperos exilados do mundo
Cujo torpor feito de raiva
Regressa para ocultar
O dia sob um manto
Sem estrelas.
EM - TOCA A ESCREVER - ANTOLOGIA - IN-FINITA
Penso ser um poema dedicado aos judeus-"...os corações cuja esperança ainda não pereceu." Tem um assunto referenciado a este povo...
ResponderEliminarGostei muito.