Normal é a dor a solidão o verve da violência
e o cuspo do despreza Normal é a gorjeta
e o desdém o chuto no vagabundo
e o taipal colorido contra a rua pobre
Loucos são os poetas que dizem e
tornam a dizer o indizível são loucos
porque inventam novas palavras para a
palavra amor que ainda seja amor
Loucos os poetas criam novas metáforas
para a expressão quero-te que ainda seja
desejo-te Normal é o dia igual a todos os
dias até uma nova noite fria e madura
EM - HOMEM-ÁRVORE - CARLOS TEIXEIRA LUIS - LUA DE MARFIM
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