Como gosto de contemplar e ouvir
os rios no murmurejar de suas águas
pelas margens de plantas a florir
quando ciciam prazenteiros sem mágoas.
São aveludados timbres de violino
que se soltam e acarinham as pedras
num saltitar frenético, felino,
sob um tremeluzir do Sol sem regras.
Rio de corredeiras ou quedas d'águas
ou mesmo sem elas, é chama viva
onde a cores, a pulcritude habita.
Buscas trilho do coração da tua diva
entre o belo azul e verde desaguas
no remanso das noites apaziguas.
EM - CASTELO DE LETRAS - GABRIELA PAIS - LUA DE MARFIM
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