quarta-feira, 17 de junho de 2015

Sei - EDGARDO XAVIER

Sei do raspar das palavras
por todos os sentidos
e do tumulto do sangue
no corpo.

Sei da pele
do espanto
e da noite.

Sei dos dedos que me lêem o fogo
e da boca onde nascem
obscenas
sementes de luxúria.

EM - MARGINÁLIA - ANTOLOGIA - EDITA-ME

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