Ardem silêncios na imensidão do nada.
O fogo-fátuo da memória
eleva-se, no negrume do esquecimento.
No Além, abrem-se trilhos de aridez
por onde se escoam as vozes caladas,
palmilhando as palavras ocas
em cavalgada mesquinha.
Nas margens do vazio
restam ecos de acordes, aguardando vez.
EM - NAS MARGENS DO ESQUECIMENTO - VÍTOR CINTRA - LUA DE MARFIM
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