Na hora do zénite do sol passava
também a carroça do vendedor
de petróleo, na estrada, e agora
na fieira das memórias trazidas até hoje
para a purificação. Enrubesce,
ramo de rosas miúdas escarlates
que tomba sobre o arco do portão.
Floresce e seca, numa só minha pulsação!
Sê breve, eterna matéria, neste poema.
Ao ressoar o zunido das rodas
da carroça. Só as escarlates rosas
que viam o portão entreabrir-se
acompanhem a evocação.
EM - ÂMAGO - FIAMA HASSE PAIS BRANDÃO - ASSÍRIO & ALVIM
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