Diz-me alma inquieta
porque tens sede de infinito?
Porque vais colhendo cores e formas
respirando lembranças e desejos
florescendo com palavras
e voando em espasmos constantemente?
Diz-me alma perturbada
porque te embriagas e gritas sílabas de prazer?
Ah! Pudesses tu ter pétalas
aveludadas, suaves e delicadas
encantar com a tua feição de menina
Desenhar poemas perfumados
e bem perto do ouvido
ouvir o ruído e o sorriso
dos sonhos ao anoitecer
Ah! Triste alma
órfã de tantos sonhos suspensos
EM - A ESSÊNCIA DOS SENTIDOS II - ANTOLOGIA - EDIÇÕES OZ
Há poemas que nos embalam, e nos consolam. Será?
ResponderEliminarGrata.
Outro belo poema, É bom ler quando sentimos a fragrância das palavras a entrar serenamente dentro de nós. Parabéns à Poeta.
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