LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO PELA EDITORA
Silvava a ventaniatão forte e desarvorada,
que nenhum poeta
a tornaria bela.
Cada folha,
por mais airosa que fosse,
tombava no chão
como um rumoroso trovão.
Acaso a lua enfurecida
guardava a manhã, escondida.
Nem luz, nem sol nem as estrelas.
Só o silêncio do vento zunia
na noite, inquieta de um sonho
em que eu,
ao invés de tempestade,
queria ser desejo
para anoitecer,
alegre,
iluminada e irrequieta
como uma noite de Natal.
EM - LUGARES E PALAVRAS DE NATAL - ANTOLOGIA - LUGAR DA PALAVRA
Uma aragem que me faz bem (tu)! Grata sempre! Beijo
ResponderEliminarSabes que gosto da tua poesia... e de ti também. Beijo!
EliminarNão sofri aragem, a noite de Natal foi envolvida em calor humano e em paz circulante.
ResponderEliminarO exterior natural não se prendeu ao meu ser.
Gostei desta poesia. Grata.
Manu: Boas Festas
Maria Beatriz! Grato sou eu pelas suas visitas constantes a este espaço de poesia. Obrigado. Boas festas.
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