As palavras não-amadas
desgastam-se
como películas usadas
pela desatenção do tempo
As palavras não-amadas
tornam-se vagas testemunhas
de um esplendor desprezado
vagueiam sem sentido
como solitárias carpas
no aquário do tempo
A marca do vivido
auto-usa-se
quando não acreditamos mais
EM - O PAVÃO NEGRO - ANA HATHERLY - ASSÍRIO & ALVIM
Aprecio o poema até porque está inserido numa temática com um título sugestivo.
ResponderEliminarNa verdade, gastam-se as palavras escritas, quando não sujeitas a esclarecimentos francos por parte de quem as recebe, só desprezo......................................