Renuncia, poeta!
Renuncia!
Sou eu, também poeta, que to digo.
Nenhum verso se deixa encarcerar.
Prender água nas mãos é um jogo antigo,
Que aumenta a sede, em vez de a mitigar.
Temos
O que perdemos
Dia a dia.
O sol da poesia
É lua, em nós.
Sai-nos do peito um canto comovido,
E ouvimos, como um eco arrefecido,
O som da própria voz.
EM - POESIA COMPLETA VOL. II - MIGUEL TORGA - DOM QUIXOTE
Conselho de poeta... e que poeta!!!
ResponderEliminarFã das tuas leituras, Manu!
Bravo
Beijos gaúchos
Conselho: estou perante um poema que aponta para certa renúncia ,da autoria de Miguel Torga. "Quem soube ter, sabe renunciar...
ResponderEliminarHá laudas de silêncios em todos nós."
Não conheço o Poema que me foi lançado, muito belo.
Sempre um Alto Poeta! grata