O poeta não se submete, é uma raiz
a pressentir o coágulo a penetrar
no cérebro, sempre que a treva
alastra.
O poeta olha fixamente para trás
e para a frente, sobre as imagens
evolui para que a sua sede
se estenda como uma particularidade
grave, um ferro a atravessá-lo,
a beleza cerrada, um último
predomínio do que, humanamente,
é conciliável com o irreconciliável.
Porque o poeta ama e odeia, em simultâneo,
no poema.
EM - ATLAS DAS CIRCUNSTÂNCIAS - AMADEU BAPTISTA - LUA DE MARFIM
O Poeta exprime a liberdade sempre que desenvolve o seu acto de fazedor de poemas.Tem consciência de que actua em função da sua criatividade ligada às suas vivências, como acentua o Poeta. Apreciei.Grata
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