Não é o vento
que brinca nos espelhos,
que estende a clarabóia do teu riso,
que se esconde nos cantos
do teu corpo,
que estala na paisagem
dos teus olhos aquáticos.
Não é o vento.
É a luz da tarde
a camuflar-se no teu ventre,
é o súbito reflexo
dum sol nómada
a incendiar
as tuas ancas giratórias,
a descer por uma estória
de amor errada.
EM - SOBRE OS FADOS - JESÚS RECIO BLANCO - LUA DE MARFIM
O poeta parece elogiar "o vento" que lhe traz boas mensagens...Gostei
ResponderEliminar