Quando a noite cai
Recolhemos ao abrigo
Toda a canseira se esvai
No reencontro contigo.
Esqueço a desilusão
Do colega que me traíu,
Abro as janelas do coração,
A quem o coração me abriu.
Não és uma qualquer,
Tu és a minha menina
Num corpo de mulher.
Ganho nova vida contigo,
Tu és a luz divina
Que me chama ao abrigo.
EM - 1ª ANTOLOGIA UNIVERSUS - ANTOLOGIA - UNIVERSUS
Muito doce... bela escolha, Emanuel!
ResponderEliminarAdorei!
Li desse poeta outro poema: uma homenagem a Bocage, um dos meus portugueses preferidos!
Bocage
Bocage, simplesmente,
O ilustre poeta sadino,
Cantou sua singela gente,
No seu jeito de Homem-menino.
Poderia viver com honrarias,
Preferiu cantar o seu povo,
Vivendo por entre poesias
Conseguia manter-se novo.
Passou por muitos dissabores,
Nunca se deixando vergar,
Inúmeros foram seus amores.
Mulheres, invejas, perseguições
Tudo, ele, conseguiu cativar.
Morrendo em míseras condições.
Francis Raposo Ferreira
beijo gaúcho
Um soneto muito dócil e direccionado. Belo! Grata
ResponderEliminarBelo Poema. Doce e bem expressivo. Grata.
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