Nada de meu caminho é importante
Nada excepto este chão que piso
A mão que abro e dou a quem passa
Ou o beijo que inocente me pedes
Tudo é coisa de tua estrela brilhante
Do mel, de tudo que em ti mais preciso
Do tempo em nós que faz a vida escassa
Empurra-me para ti quando te despedes
Nada é beijo que foi tudo para mim
Verso feito do teu corpo esculpido
Guitarra que em nós toca e silencia
Tudo é nada num teu beijo sem fim
Cavalgando na minha boca destemido
Por saber que a ninguém pertencia
EM - PRISÃO DE SENTIDOS - FERNANDO SAIOTE - LUA DE MARFIM
O jogo literário entre "tudo ou nada" ou tudo e nada, é sempre muito apelativo num soneto.
ResponderEliminarPARA MIM NÃO PASSA DE UM SONETO, DE QUE RACIONALMENTE APRECIO, MAS NÃO ENTRANHA EM MIM. O poeta é que sabe a quem quer dirigir a mensagem.
Aprecio sempre este tipo de poesia, agradeço.