Quem ama o tempo como eu nesta manhã de ruídos
que se afastam de mim e me fazem sentir
vazio no meio do mar?
Quem devora este ar tão benfazejo à boca
e ao replicar das ondas
nos ouvidos como sinos de água?
Um tempo que se curva,
com o início nos joelhos dobrados na infância,
na mãe obsessiva,
e vem,
como de onda em onda,
transportando as dores, até este rochedo
que me suga os anos
e morde, devagar, a memória
da vida.
EM - DE AMORE - ARMANDO SILVA CARVALHO - ASSÍRIO & ALVIM
Uma mensagem de angústia, na primeira pessoa. Deve superar esse estado de espírito.
ResponderEliminarGostei de ler, não me tocou no meu eu.
Grata.
Eita que o tempo está sempre a nos rondar...muito bonito e verdadeiro!
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