Agora morto oscilas
ao sabor das correntes
Com medusas em vez de pupilas.
Agora reinas entre imagens puras
em países transparentes e de vidro,
sem coração e sem memória
em todas as presenças diluído.
Agora liberto moras
na pausa branca dos poemas.
Teu corpo sobe e cai em cada vaga,
sem nome e sem destino
na limpidez da água.
EM - MAR - SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN - CAMINHO
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