Quando dizes que me queres,
sou vulcão. Intrépido, voraz, ardente,
que explode em jorro constante de lava
e te percorre inteiro, amante sobrevivente.
Quando dizes que me esperas,
sou Outono avançado, amarelo exangue
que te deita num leito de folhas e terra
em que nos vindimamos, mosto e sangue.
Quando dizes que me adoras,
sou tesouro naufragado, no fundo do mar,
que te aguarda ansioso, numa valsa lenta
e te ensina o amor assim, a dançar...
IN - ANTES DE SERMOS DIA - SOFIA BARROS - LUA DE MARFIM
Que bela surpresa, Emanuel.
ResponderEliminarVim conhecer o teu espaço e deparei com o meu poema Outono...
Obrigada.
Espero que as nossas trocas literárias se vão desenvolvendo
Até sempre.
Um abraço.