Ouço contigas d'amigo,
faço contigas d'amor,
d'água e searas de trigo,
de vinho e pão, do pascigo
fonte de vida: o fulgor
de ver o sol quando a lua
sobre a terra desnudada
e dizeres-me que sou tua
com a ternura mais crua
(sermos assim, tudo ou nada)
Só este amor eu persigo
ora e sempre, lado a lado,
tu comigo, eu contigo
e ambos porto de abrigo
do princípio até ao cabo
EM - BOLSA DE VALORES E OUTROS POEMAS - DOMINGOS DA MOTA - TEMAS ORIGINAIS
Sem comentários:
Enviar um comentário