quinta-feira, 23 de junho de 2011

O que partiu de mim - NATÉRCIA FREIRE

Foi qualquer coisa que partiu de mim,
Num declínio de luz, de lentidão,
Como a hora em que a vida chega ao fim.
Partiu de mim a alma? O coração?

Um mundo de existências prolongadas,
Cansadas, bem sofridas, abafadas,
Partiu de mim, da minha reclusão.

EM - ANTOLOGIA POÉTICA - NATÉRCIA FREIRE - ASSÍRIO & ALVIM

Sem comentários:

Enviar um comentário