Num bago de romã
morre
um fogo-fátuo errante,
furando a rocha
à luz duma tocha
fumegante...
Num bago de romã
vejo macabras ortigas
de mim,
uma vez loiras espigas:
sombras de mim
e do que serei...
Um bago de romã encerra
tudo que na terra
semeei...
EM - OBRA POÉTICA - TOMAZ KIM - INCM
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