quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Arma secreta - ANTÓNIO GEDEÃO
Tenho uma arma secreta
ao serviço das nações.
Não tem carga nem espoleta
mas dispara em linha recta
mais longe que os foguetões.
Não é Júpiter, nem Thor,
nem Snark ou outros que tais.
É coisa muito melhor
que todo o vasto teor
dos Cabos Canaverais.
A potência destinada
às rotações da turbina
não vem da nafta queimada,
nem é de água oxigenada
nem de ergóis de furalina.
Erecta, na torre erguida,
em alerta permanente,
espera o sinal de partida.
Podia chamar-se VIDA.
Chama-se AMOR, simplesmente.
in... Obra completa - ANTÓNIO GEDEÃO - Relógio D'Água
Site da editora aqui
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Olá Manu,
ResponderEliminarSimplesmente, belo este poema!
Bjs dos Alpes
O acaso trouxe-me a este blog. Ainda bem, pois a sua qualidade seduziu-me.
ResponderEliminarBeijo :)
Este poema tem a marca genétca do autor de nome verdadeiro -RÓMULO de CARVALHO: a sua formação académica está aqui bem espelhada . O Amor é analisado com tais ingredientes que me leva a ir a um bom tratado de <físico-Quimica para o analisar, na íntegra.Uma bela escolha. Vai.me dar trabalho!
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