segunda-feira, 3 de maio de 2010
40 - JAIME ROCHA
O homem vê uma mancha ao fundo a
mexer-se na sua direcção. É a barca de
Caronte que regressa. A terra engrossa
quando a água é empurrada e o homem
devorado pelo lixo. Os seus pulmões
enchem-se de vazio e morrem, como dois
milhafres deitados num campo de sal. A sua
dor tornou-se mais forte do que as raízes que
rompem o alcatrão. Uma coisa não pássaro
o que ele vê, um idro a nascer dos sucalcos,
um crepúsculo.
in... Necrophilia - JAIME ROCHA - Relógio D'Água
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Olá Manu
ResponderEliminarTenho um blog criado aqui no Blogger, chamado
Orvalhos-POESIA quando puder gostava que desse
um olhadela.
abraço
da rosa
Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia 1º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça...
ResponderEliminarMário Quintana
Amor e Paz na sua semana! Beijos!!
Agradeço a sua visita, ainda estou um pouco baralhada, não sei como inserir imagens e me é difícil até procurar os amigos, mas com o tempo lá irei.
ResponderEliminarPor hoje venho apenas agradecer-lhe.
abraço
natalia