terça-feira, 8 de outubro de 2024

Poema sem nome - Lídia Palminha

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link

Na inocência da criança que sou
procuro o(a) adulto(a) que um dia serei,
na experiência do(a) adulto(a) que sou
encontro a criança que um dia conquistei.

Na informação que fui obtendo
procuro o que me faz sentido,
na experiência que a vida me oferta
a cada instante mantenho-me em alerta.

A iluminação, sinto-a inalcançável
e procuro encontrar-me na sabedoria,
experienciando o viver a cada segundo
com os meus sentidos de SER fecundo.

Na inocência da criança que fui
no reencontro da criança que sou,
a consciência desperta aconchegante
e o grão de areia, transforma-se em pedra gigante.

Seguro o infinito com as minhas mãos
olhando a eternidade que sinto em mim,
acendo o fogo do meu coração
abraço a minha alma que se completa em inspiração.

E caminho no sentido que sinto
no que os meus olhos fechados percebem,
no que os pés gelados pressentem
e que os meus ouvidos surdos, ouvem.

E a flor silvestre docemente me embala
entre a ingenuidade e a inocência,
a sabedoria e a experiência
no ciclo de vida e eternidade, num simples segundo
de transcendência!

EM - VELEIRO DAS SETE CORES - LÍDIA PALMINHA - IN-FINITA

Sem comentários:

Enviar um comentário