LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Para Aoud Id
Podes viver sem mim, e eu também posso
Viver sem ter a ti, mesmo a morrer.
Deixemos de acompanhar nossos destroços
Pois todo amor que nasce insão, igual ao nosso,
Não nos convém deixar sobreviver.
Podes viver sem mim, e eu sem teu vulto.
Devemos pois, poupar-nos desta vida
De andarmos pelo mundo sempre ocultos
Tendo que amar-nos sempre às escondidas.
Não precisas de mim, nem eu de ti.
Deixemo-nos então para nunca mais.
Esqueças que amando eu existi
Dando-te tudo o que a ninguém darei jamais.
Não faço falta a ti, nem tu a mim.
Então pra quê martirizar-nos sem razão?
É bem melhor do inevitável ver o fim
Cortando o mal com um pouco de antecipação.
Se, o amor que dás, a mim se faz deficiente,
Se, o amor que dou, a ti se faz desnecessário,
Melhor será que desistamos, mutuamente,
De irmos mais longe. De alongar nosso calvário.
EM - A INFINITA CLÔ - CLOTILDE SAMPAIO - IN-FINITA
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