quinta-feira, 28 de março de 2024

Espirros - Antónia Balsinha

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Quando espirramos
Com som diferente
Da nossa língua
Isso só depende
De imensa gente

Espirro vai longe
Vai longe de mais
Com a distância
Partindo vitrais
Dalgumas catedrais

Espirro na hora
É questão de tempo
Em momento certo
Vem com movimento
Parecendo vento

Espirro no tempo
Parece ser gente
Não conhece ninguém
Instintivamente
Vai sempre em frente

Espirro não vive
Consegue entender
Não vive sem outro
Para não padecer
Buscando o prazer

Espirro supera
Alivia nariz
Espera pela vez
Voltando à matriz
No centro do nariz

EM - A POESIA CORRE MUNDO - ANTÓNIA BALSINHA - IN-FINITA

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