Não me sai da lembrança
O olhar da doce criança
Com uma bela loura trança
Viu erguer-se com pujança
A casa verde esperança
Que foi palco de muita dança
E à medida que o tempo avança
A casa verde esperança
Vai vivendo na esperança
De voltar a ser criança
Nasceu com essa sentença
De ser eterna esperança
Será verde a contradança
Já ela pediu licença
De não ser só esperança
Num acrobata que balança
Numa faca que se lança
Num palhaço que faz sorrir a criança
Naquele circo de sua lembrança
Ao seu redor cresceu abundância
De uma aldeia em festança
Senhora dos Remédios sua crença
De não ser apenas esperança.
Contigo moram heras
Que já vêm de outras eras
De Verões a Primaveras
Em esperanças de quimeras
E enquanto no verde esperas
Nos teus sonhos desesperas
Já não mais serás como eras
E com esperança ponderas, ponderas, ponderas…
EM - A CASA VERDE ESPERANÇA - MARIA CABANA - IN-FINITA
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