LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
Eis que o amor fabrica
O gosto que na alma fica
Quando uma memória rica
No tecido da mente se estica
Agridoce resvalar de aroma
Quando esse delírio te toma
E a ele sofreguidão se soma
Pois que amor não se doma
Assim é fácil alimentar ilusão
De que em posse do coração
O amor, em sua presunção
Vai se redimir da devastação
Mas no caminho ou no final
Há de se entender bem ou mal
Que não há maior desvario real
Que o amor em sua ilusão letal.
EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS VIII - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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