LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Razão tinha eu quando lhe disse- “Não vás por aí”.
Mas ele foi.
E quando se deu conta do mal que tinha feito, era tarde,
muito tarde, tarde demais para voltar atrás.
E o caminho que então se adivinhava era tão sinuoso
que faria desesperar o mais paciente ser vivo.
Mas ele continuou.
Por entre curvas e mais curvas que a estrada da vida tivesse
mais ele insistia em continuar.
E não adiantava chamar-lhe à razão, pois que, apesar
dos resultados estarem à sua frente, ele não parecia ouvir
todos os apelos que se lhe faziam, e continuava.
Tinha um objetivo em mente, e era legítimo que o tivesse,
mas o caminho a percorrer não era aquele que ele insistia
em caminhar.
Mas ele ia.
Durante todo o percurso teve exemplos vários
de que aquele não era o caminho, mas qual menino
mimado que só faz o que lhe aprouver, continuou.
Até que ao fundo do túnel já não existia luz alguma.
E ele continuou.
Escuridão total, não havia escapatória.
E ele seguia.
Bateu de frente contra a parede.
E quem pagou fui eu. (O povo)
EM - APENAS PALAVRAS E OUTROS CANTOS - ANTÓNIO SOARES FERREIRA - IN-FINITA
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