LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link
Vejo ao longe
A luz do silêncio
Acende… apaga…
Acende… apaga…
Intermitente como a vida
Ondulante num mar agitado
O faroleiro solitário aguarda
Que o sol amanheça
E a luz finalmente se apague
Porque o sol acordou e brilha
Iluminando o caminho
Dos mareantes, viajantes e sonhadores
Na praia
Sentada na areia molhada
Vejo ao longe
A luz do silêncio piscando
E, aguardo…
No maior dos meus segredos
Ainda aguardo
A tua mão no interruptor
Da minha alma
Apagada… Desejosa de acender!
Apagada… Desejosa de te amar!
Mas os sonhos da peça de barro
Que roda pelo meu absurdo
Nunca termina, nunca sai
Do oleiro da saudade…
A conta da casa onde mora
A luz da minha saudade
É incalculável e com número infinitos…
EM - DUELOS POÈTICOS - COLECTÂNEA JOÃO DORDIO - IN-FINITA
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