LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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À mestra Renira Lisboa, dedico
Não se vê jardins aquáticos
de Monet, nem girassóis
de Van Gogh, relógios disformes
de Salvador Dali, naturezas-mortas
de Paul Cézanne, Di Cavalcanti...
autorretratos de Frida Kahlo...
A arte não faz cópia, a arte cria!
No campanário, sinos não badalam,
não mais tocam na hora da missa,
sinetas sonoras não chamam a atenção.
Flores não se colhem em jardins floridos,
não há ximbras no terreiro da meninada,
nem quintais de encanto onde o galo canta.
Nem pássaros voam, exaltando a paisagem.
Mas arte e costumes perenizados renascem
no olhar das gerações seguintes, talentosas,
desejosas de darem novos tons à criatividade,
mas, como reflexo de luz no ouro envelhecido,
eis à mostra no alvorecer, tons do eternizado!
E o aspecto velho em desbote da morte, salva!
No olhar o desamparo da lágrima a tocar a arte.
EM - TOCA A ESCREVER 2021 - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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