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Não é assim do nada
Que ela apanha e fica calada
Não é que seja mal informada
Nem que seja mal amada
Ela acredita ser respeitada
E tem horas que é mimada
Não que seja infantilizada
Mas, às vezes, paparicada
Dizem que ela é agraciada
Pelas mulheres, invejada
Mas, no fundo, são enganadas
Não entendem a empreitada
Ora de louca é chamada
Ora de sábia, alardeada
Pelas costas, é engraçada
Pela frente, minha amada
- Mas você não entende nada!
Sem mim, é encurralada
Comigo, está amparada
Não tente ser libertada
Quando é estapeada
Parece desnorteada
É beijada e abraçada
E a clemência implorada
- Sei que fiz coisa errada
Te deixei machucada
Não queria fazer nada
Mas você é a culpada
Prometo, minha amada
Te fazer presenteada
Não repetir a facada
Em toda a caminhada
E a cada nova pancada
Com a alma despedaçada
Quando se sente encorajada
Passa a ser ameaçada
Enfim, não é assim do nada
Não é mesmo do nada
Não é assim do nada
Não é assim do nada
EM - PANDEMIA DE PALAVRAS - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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