quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

E de repente... - CELINA BEZERRA

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E de repente, tudo parou...
A humanidade se depara com um vírus inusitado
Nossa vida para sempre, mudou.
Um estranho, um conhecido infectado,
Notícias de um mundo distante.
Um amigo, um parente internado,
A gente reza incessante
Um filho, um amor entubado,
E o medo deste instante.
E de repente, a vida cessou.
Mais um, em ser de luz, transformado.
Tivemos que aprender, que para perto estar,
Precisamos nos afastar.
E é necessário acreditar que tudo vai passar.
Confie no sorriso de uma criança
É lá que mora a esperança
O cinema, agora é a sala de estar.
O restaurante, é na sala de jantar.
A escola, com aula virtual,
Os amigos, num mundo digital
Daqui pra frente nada será igual
Vamos agradecer pelos que ainda temos
Vamos rezar pelos que perdemos
Vamos acreditar que tudo isso vai passar
E que logo, logo vamos nos abraçar!

EM - PANDEMIA DE PALAVRAS - COLECTÂNEA - IN-FINITA

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