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Já não precisávamos de mar
E há muito que os peixes,
A arquejar pelo solo fora enquanto morriam,
Já não eram parte da nossa alimentação.
Por contaminações sucessivas de medo,
Ou talvez por fastio,
Tornáramo-nos em algo já não propriamente humano,
Algo que não morria e que podia manter-se jovem
indefinidamente,
Mas que também não sorria, nem sabia amar;
Algo que nada teve a lamentar quando o mar secou
Na ponta dos azulejos.
EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS V - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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