LIVRO GENTILMENTE CEDIDO PELA EDITORA
que acolhe pouco amiúde
o refúgio de onde o mundo é visto,
assegura-se que a cadeira está livre
tão desocupada e sozinha
no ar vazio e frio.
Reclusa, a Poesia é labor e parágrafo
olhando a ébria caneta e extasiado papel.
Lá fora na noite lenta, talha acertos
o corvo atento.
Nenhures! A luz desce. Metáfora.
Um luar sobre um cipreste.
EM - SENTIDOS DESPERTOS - COLECTÂNEA - EDIÇÕES VIEIRA DA SILVA
Sem comentários:
Enviar um comentário