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Onde estás, ó meu corpo desnudado?
Em que planeta deixaste os teus sentidos?
Já não ouço a voz de Deus na tempestade
nem a terra responde aos meus gemidos.
Quero sentir o frio de uma caverna
ouvindo o eco da voz dos animais,
reconhecendo em mim o que é eterno
antes de ser o fruto dos meus pais.
Grita-me o grito visceral na pele:
é meio cavalo alado e meio humano.
Uma parte deseja, outra repele,
num bailado taurino, mano-a-mano.
Sou de um tempo vivido, aprisionado
na lua negra, que pariu paixão.
É a vós que eu entrego a voz do fado,
para sentirem, no peito, o coração.
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (POESIA) - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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