segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Os dias velhos - ISABEL BASTOS NUNES

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO PELA EDITORA

A sombra azul
dos meus dias velhos
o leito amargo
em que me deito
a espera infinda do meu grito certo
a raiva ardente em que me esfrego
a chuva e o frio à minha espera.

O sol, já não me aquece
Nem o orvalho me destapa.

EM - SENTIDOS DESPERTOS - COLECTÂNEA - EDIÇÕES VIEIRA DA SILVA

2 comentários:

  1. Quentura de alma
    No poema destapado

    Beijos no infinito
    Sem lábios para beijar

    Sentimos que brotam a cântaros,
    Num choro.

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