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Abri o corpo
a pássaros sem freios
Ciscaram migalhas
de meu fígado
como se de outra era fosse
como se doce sabia
O corpo não sangrava
nem reclamava a dor
Apenas
jazia
aguardando ordens
das andorinhas
e dos abutres
E vento era tudo o que faltava
Não importavam as asas
o bater frenético dos membros
O corpo (se bem me lembro)
lamentava a falta de ar,
o sopro das divindades
e a vontade de voar.
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (POESIA) - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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