LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Eu era a fonte límpida da vida,
A minha alma transparente de pureza,
Dava-me o princípio e o fim d’uma certeza
Eu era a carta fechada que foi lida.
Agora sou um rio incerto e turbulento,
Sou mesmo um mar imenso de negrume;
Sou uma fogueira com lenha, mas sem lume,
A vida tornou-se um vendaval, mas sem vento.
Eu sou aquela escada que pisou quando subia;
Quiseram que eu fosse assim, sem eu querer,
A razão era eu, e não a queria.
A vida podia ser mais do que viver,
Que dominasse, a paz, o amor e a alegria,
E que saísse deste ciclo a vontade de morrer.
EM - A MINHA LARANJA ROMÃ - JOSÉ ALENTADO - IN-FINITA
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